Cinco anos de Lost

Há exatamente cinco anos, na noite de 22 de setembro de 2004, 18.65 milhões de americanos viram um assustado Dr. Jack Shepard abrindo os olhos, no meio do mato, para pouco depois descobrir que tinha sobrevivido à queda de seu avião. Era o início do primeiro capítulo de Lost.

A partir daí, se tornou difícil ficar indiferente ao destino dos sobreviventes do vôo 815 da Oceanic, que saiu de Sydney, na Austrália, com destino a Los Angeles, nos Estados Unidos, mas caiu em uma bizarra ilha que ninguém sabe bem onde fica e que parece ter vontade própria.

Na verdade, a curiosidade em torno da série começou antes mesmo de sua estreia. A ABC autorizou a produção quando ainda nem existia um roteiro, baseada apenas em uma explicação de seu criador, J.J. Abrams, sobre suas ideias.

A coisa parecia tão promissora que o diretor-presidente da ABC, Lloyd Braun, autorizou o gasto de US$ 11.5 milhões para a realização de um piloto de duas horas de duração, quando a média da época era de US$ 4 milhões. A decisão custou o emprego de Braun, mas rendeu um dos maiores sucessos da história da emissora.

Cercada por incontáveis mistérios, apresentados praticamente a cada capítulo ao longo desses cinco anos, Lost conquistou uma devotada legião de fãs, que discute exaustivamente as mais variadas teorias e especulações em blogs e fóruns online.

Agora, com a última temporada se aproximando, milhões se dividem entre a ansiedade e a saudade antecipada. Até porque, tanto o criador da série, J.J. Abrams, quanto seus produtores, Damon Lindelof e Carlton Cuse, já foram categóricos: não há a menor chance de estender o seriado.

www.virgula.uol.com.br