quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Sexo, Drogas... Cadeira de Rodas.

Com uma sinceridade desigual e um ponto de vista idem, Marcelo Rubens Paiva consegue fazer com que o leitor se prenda somente em sua vida.

Em muitas pessoas a palavra paraplégico causa arrepios, em outras até aversão, com Marcelo Rubens Paiva não era diferente, com uma atitude impensada, uma lagoa de meio metro de profundidade e muita “diversão na cabeça”, ele muda seu corpo, sua vida e sua mente para sempre.

Em “Feliz Ano Velho”, 270 páginas, Objetiva, Marcelo Rubens Paiva conta seu acidente, algumas intimidades e seu tratamento que o levaram da total imobilidade cadeira de rodas, o que parece pouco se transforma, ao decorrer da trama, em algo muito maior, pois pouco a pouco o leitor passa a “viver” um tratamento de corpo e de ser, passando por cada etapa.

O que Paiva não esperava era a repercussão de seu primeiro livro, cujo sucesso foi tanto que lhe rendeu o prêmio Jabuti, a obra já teve adaptações cinematográficas e teatrais.

Para muitos que acham esse problema incomum, nos Estados Unidos 10 mil acidentes por ano resultam em paralisia por lesão na coluna, dos quais 70% são acidentes de carro e 30% por mergulhos em piscinas de pouca profundidade.

Walfrit J. S. @walfrit

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